Objetivo é fortalecer o ecossistema de empreendedorismo negro com a oferta de infraestrutura compartilhada para desenvolver micro e pequenos negócios no digital
São Paulo, setembro 2020 – A partir do dia 27 de setembro, o número 50 da Avenida Nove de Julho, no centro de São Paulo, será o endereço da Casa PretaHub, espaço compartilhado que oferece estrutura para a transformação digital de negócios criados por empreendedores negros. Iniciativa da PretaHub, hub de criatividade, inventividade e tendências pretas – a casa irá ocupar 530 m² em dois andares de um prédio e nasce com o propósito de se tornar uma franquia social e ter o formato replicado em outros Estados.
Pensada, inicialmente, para ser o primeiro coworking para afroempreendedores da cidade, com a pandemia a ideia foi reformulada para um espaço com diversas estruturas para desenvolver negócios e gerar conteúdo online para para micro e pequenos negócios. De forma gratuita, os frequentadores terão acesso à internet, salas individuais, estúdio de audiovisual para gravação de música e podcasts, cozinha industrial para gravação de programas de gastronomia, impressoras 3D, biblioteca, ambiente de loja compartilhada e uma galeria de arte abastecida constantemente com obras de artistas negros.
“Acredito que esse seja um importante passo para o ecossistema. Pensamos a Casa PretaHub com uma ideia de bioma e queremos formar uma grande comunidade de empreendedores que se apoiam mutuamente dentro desse espaço de compartilhamento de infraestrutura e saberes. O plano é conseguir levar o conceito para outros Estados, como em Cachoeira na região do Recôncavo a Bahia, ampliando cada vez mais essa rede”, explica Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e presidente da Feira Preta.
Em um modelo de negócio freemium — mistura do gratuito com premium, os espaços poderão ser reservados sem custo no site da PretaHub, mas o serviço é pago para quem quiser utilizá-lo por mais horas ou dispor do auxílio de um técnico de som, uma produtora ou outros serviços. A mão de obra oferecida será fornecida 100% por empreendedores negros alocados no espaço.
Criadora do maior evento de empreendedorismo e cultura negra da América Latina, a Feira Preta, Adriana também precisou se digitalizar para seguir com os inúmeros projetos programados para 2020. Estamos todo enfrentando o desafio da transformação digital, estamos todos aprendendo É muito legal poder trazer empreendedores, criadores e autônomos para ocupar e prestar serviços na Casa e auxiliá-los nessa gestão do negócio e letramento digital a partir de um espaço físico”, comenta.
Com parceiros como Extra, por meio do Instituto GPA, Facebook, Fundação Tide Setubal e Mercado Livre, a Casa Preta Hub conta com uma estrutura com 06 salas, 02 estúdios, cozinha para produção de conteúdo e cozinha pop up, espaço maker, espaço para exposição de artistas visuais, loja compartilhada e biblioteca de livros e vinil.
“O Extra, tem como compromisso a inclusão e a construção de uma sociedade mais igualitária, a partir do apoio à iniciativas que reduzam as desigualdades e fomentem o empoderamento e a autonomia. Por isso, acreditamos que o apoio a Casa Preta Hub significa impulsionar a geração de oportunidades do ecossistema de empreendedorismo negro.” afirma Susy Yoshimura, Diretora do Instituto GPA.
A inauguração será realizada atendendo aos protocolos sanitários e de distanciamento social da OMS. E conta ainda com um evento programado para a ser online no dia 27 de setembro, com uma série de atividades que se iniciam as 11h00.
Sobre a PretaHub
PretaHub é uma aceleradora do empreendedorismo negro no Brasil. Um hub de criatividade, inventividade e tendências pretas. É uma evolução da experiência de 18 anos da Feira Preta, maior evento de cultura e economia negra da América Latina, que em 2018 atinge sua maioridade. Quer saber mais? www.pretahub.com